Ano passado entrei num projeto de extensão da faculdade, que é na verdade um programa independente na Tv Ufam sobre cinema. Eu fiquei com a missão de apresentar o quadro chamado "Soundtracks", onde eu falava sobre a trilha sonora de algum filme todo mês. Esse quadro era gravado num estúdio com um daqueles fundos verdes (que me deixava meio verde) e eu tinha que decorar um texto e falar olhando para uma câmera enorme. Eu aprendi muita coisa nesse meio tempo sobre como gravar em estúdio, como decorar textos, o que vestir, como arrumar o cabelo e que se eu não me maquiar vou aparecer super pálida na Tv. Mas o que eu queria mesmo era gravar em locações abertas, conversar com pessoas e gravar em lugares diferentes.
Enchi o saco do Caio, nosso chefe, para levar o Soundtracks pra rua, até que ele deixou. E então descobri que gravar na rua é completamente diferente do estúdio. Seu cabelo voa para todas as direções, sua maquiagem borra por causa do suor (na rua não tem ar condicionado), nem todo mundo quer falar com você, enfim, é bem mais cansativo. Mas por incrível que pareça eu adorei! (deve ser coisa de aspirante a jornalista). Gravei no Largo, num evento de anime, coloquei um salto e fui à parada gay, estava ganhando mais confiança (mesmo com a voz de criança e com o aparelho na boca), me controlando para não balançar tanto os braços e a cabeça, tirei o aparelho, nossa, estava dando tudo certo! Que bom, porque o Amazonas Film Festival estava chegando, e a nossa equipe tinha que fazer bonito.
Fui escalada para fazer uma entrevista com um dos concorrentes amazonenses, o Sávio Stoco (vencedor do ano passado na categoria de melhor curta digital pelo juri) que este ano concorria com o curta "Janela abstrata", um vídeo clipe da banda local cabocríoulo em stop motion . Fiquei super Feliz, até porque conhecia o trabalho do Sávio e todo mundo sabe que adoro stop motion. Então fiz a minha pesquisa, fiz as perguntas e fui para a entrevista. Quando cheguei lá fiz o bate papo inicial e dei o sinal verde para o César gravar.
Como é de praxe, errei na primeira tentativa. O César disse "Ok Mônica, respira e vamos começar. Tem que ser sem corte." Depois que ele disse isso eu tive uns segundos de pânico. Eu pensei : Puts! Vou ter que gravar uns 5 minutos sem corte! Lembrar das perguntas, não gaguejar, não me balançar, tudo ao mesmo tempo! Então eu respirei fundo e pensei que ia ter que pedir pra regravar com o Sávio, mas para a minha surpresa eu consegui! (não fazer a coisa toda perfeitamente, mas pelo menos a minha primeira entrevista gravada não foi um desastre). O único problema foi minha liga de cabelo verde limão que esqueci de tirar, mas o resto foi até bem legal.
Se quiser ver a entrevista é só clicar aqui.
Enchi o saco do Caio, nosso chefe, para levar o Soundtracks pra rua, até que ele deixou. E então descobri que gravar na rua é completamente diferente do estúdio. Seu cabelo voa para todas as direções, sua maquiagem borra por causa do suor (na rua não tem ar condicionado), nem todo mundo quer falar com você, enfim, é bem mais cansativo. Mas por incrível que pareça eu adorei! (deve ser coisa de aspirante a jornalista). Gravei no Largo, num evento de anime, coloquei um salto e fui à parada gay, estava ganhando mais confiança (mesmo com a voz de criança e com o aparelho na boca), me controlando para não balançar tanto os braços e a cabeça, tirei o aparelho, nossa, estava dando tudo certo! Que bom, porque o Amazonas Film Festival estava chegando, e a nossa equipe tinha que fazer bonito.
Fui escalada para fazer uma entrevista com um dos concorrentes amazonenses, o Sávio Stoco (vencedor do ano passado na categoria de melhor curta digital pelo juri) que este ano concorria com o curta "Janela abstrata", um vídeo clipe da banda local cabocríoulo em stop motion . Fiquei super Feliz, até porque conhecia o trabalho do Sávio e todo mundo sabe que adoro stop motion. Então fiz a minha pesquisa, fiz as perguntas e fui para a entrevista. Quando cheguei lá fiz o bate papo inicial e dei o sinal verde para o César gravar.
Como é de praxe, errei na primeira tentativa. O César disse "Ok Mônica, respira e vamos começar. Tem que ser sem corte." Depois que ele disse isso eu tive uns segundos de pânico. Eu pensei : Puts! Vou ter que gravar uns 5 minutos sem corte! Lembrar das perguntas, não gaguejar, não me balançar, tudo ao mesmo tempo! Então eu respirei fundo e pensei que ia ter que pedir pra regravar com o Sávio, mas para a minha surpresa eu consegui! (não fazer a coisa toda perfeitamente, mas pelo menos a minha primeira entrevista gravada não foi um desastre). O único problema foi minha liga de cabelo verde limão que esqueci de tirar, mas o resto foi até bem legal.
Se quiser ver a entrevista é só clicar aqui.