terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Boas festas!


O ano tá acabando! Abracem todos os amigos, comam tudo o que aparecer pela frente, metralhem "eu te amo" por ai, e renovem as forças pra aguentar tudo novamente ano que vem! 

domingo, 19 de dezembro de 2010

olha só como eu não mudei quase nada

Quando eu era criança pensava que em um determinado momento da minha vida (segundo os filmes, os desenhos e as novelas, lá pelos 16) ia crescer, ficar com um corpo cheio de curvas e com um rosto de gente mais velha. Mas olha só, isso não aconteceu. O meu rosto parou de mudar quando eu tinha uns 10 anos (podem ver as fotos), meu tamanho com 15 (1,56 pra sempre), e o meu corpo continua quase o mesmo de quando eu tinha 14 (mas os fast foods andam fazendo umas mudanças). Eu só fiquei diferente mesmo quando resolvi pintar o cabelo de vermelho, mas isso nem durou um ano, então...



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias?


Eu e meus amigos do curso de jornalismo resolvemos deixar para concluir o trabalho final do período na última semana de aula, até porque a gente sempre conseguia fazer essas coisas no último instante, e o que poderia dar errado? Todo mundo da equipe tinha uma noção de assessoria, o único problema era um integrante que sempre enrolava (mais ainda) pra fazer as coisas dos trabalhos. O Felipe, daquele quadrinho. Então eu falei logo: Olha, se você não ajudar eu tiro seu nome do trabalho! (foi de mentirinha só pra assustar).

Mas o destino sempre nos surpreende! Acontece que um monsquitinho Aedes Aegypti (de Manaus ou de Boa Vista) resolveu me deixar com dengue dois dias depois de eu falar isso. E o mais chato é que eu já pequei dengue antes, então tenho que ficar de repouso absoluto ou corro risco de ter hemorragia em algum órgão (pode isso?!). Foi assim que eu, abruptamente, fiquei de "Férias" mais cedo. Não tenho como ir para a faculdade (nem pra lugar nenhum!).


Enfim, como fazer o trabalho final? A primeira coisa que me passou pela cabeça foi: Se eu não fizer nada o Felipe vai querer tirar meu nome do trabalho... Liguei pra eles e pedi pra fazer minha parte pela internet e me comunicar por msn, essas coisas.
No final das contas eles acabaram deixando, e meu nome constou no trabalho. E, tenho que confessar, apesar de cansativo e de última hora, pelo menos me deu alguma pra fazer nesses dias de tédio sem poder  sair da cama. 




Mosquito idiota!



sábado, 27 de novembro de 2010

minha primeira entrevista sem cortes

Ano passado entrei num projeto de extensão da faculdade, que é na verdade um programa independente na Tv Ufam sobre cinema. Eu fiquei com a missão de apresentar o quadro chamado "Soundtracks", onde eu falava sobre a trilha sonora de algum filme todo mês. Esse quadro era gravado num estúdio com um daqueles fundos verdes (que me deixava meio verde) e eu tinha que decorar um texto e falar olhando para uma câmera enorme. Eu aprendi muita coisa nesse meio tempo sobre como gravar em estúdio, como decorar textos, o que vestir, como arrumar o cabelo e que se eu não me maquiar vou aparecer super pálida na Tv. Mas o que eu queria mesmo era gravar em locações abertas, conversar com pessoas e gravar em lugares diferentes.

Enchi o saco do Caio, nosso chefe, para levar o Soundtracks pra rua, até que ele deixou. E então descobri que gravar na rua é completamente diferente do estúdio. Seu cabelo voa para todas as direções, sua maquiagem borra por causa do suor (na rua não tem ar condicionado), nem todo mundo quer falar com você, enfim, é bem mais cansativo. Mas por incrível que pareça eu adorei! (deve ser coisa de aspirante a jornalista). Gravei no Largo, num evento de anime, coloquei um salto e fui à parada gay, estava ganhando mais confiança (mesmo com a voz de criança e com o aparelho na boca), me controlando para não balançar tanto os braços e a cabeça, tirei o aparelho, nossa, estava dando tudo certo! Que bom, porque o Amazonas Film Festival estava chegando, e a nossa equipe tinha que fazer bonito.

Fui escalada para fazer uma entrevista com um dos concorrentes amazonenses, o Sávio Stoco (vencedor do ano passado na categoria de melhor curta digital pelo juri) que este ano concorria com o curta "Janela abstrata", um vídeo clipe da banda local cabocríoulo em stop motion . Fiquei super Feliz, até porque conhecia o trabalho do Sávio e  todo mundo sabe que adoro stop motion. Então fiz a minha pesquisa, fiz as perguntas e fui para a entrevista. Quando cheguei lá fiz o bate papo inicial e dei o sinal verde para o César gravar.

 Como é de praxe, errei na primeira tentativa. O César disse "Ok Mônica, respira e vamos começar. Tem que ser sem corte." Depois que ele disse isso eu tive uns segundos de pânico. Eu pensei : Puts! Vou ter que gravar uns 5 minutos sem corte! Lembrar das perguntas, não gaguejar, não me balançar, tudo ao mesmo tempo! Então eu respirei fundo e pensei que ia ter que pedir pra regravar com o Sávio, mas para a minha surpresa eu consegui! (não fazer a coisa toda perfeitamente, mas pelo menos a minha primeira entrevista gravada não foi um desastre). O único problema foi minha liga de cabelo verde limão que esqueci de tirar, mas o resto foi até bem legal.

Se quiser ver a entrevista é só clicar aqui.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ficção científica mulherzinha



Devendo pro banco, fracassada nas atividades extracurriculares e com um corte de cabelo esquisito. As vezes eu queria atravessar um portal e sumir por uns dias. Pelo menos até meu clone conseguir fama e fortuna, comprar uma ilha e matar algumas pessoas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Motivos para ir fantasiado a uma festa temática.


Meus amigos me chamaram para uma festa de Halloween, eu enrolei um pouco mas acabei aceitando. Passamos a tarde decidindo o que vestir, visitamos umas lojas de fantasia no centro, e escolhemos enfim o que usar. Mas como já era de se esperar, poucas pessoas estavam fantasiadas, e dentro desta minoria estávamos eu e meus amigos. Muito chateada com a situação (apesar de ter me divertido muito com minha roupa de marinheira), resolvi listar 10 motivos para você ir fantasiado numa festa à fantasia/temática:


1- A festa foi feita com o propósito de reunir pessoas fantasiadas;

2- É super divertido elaborar uma fantasia! Você pode escolher o personagem de um filme, série, ou improvisar alguma coisa com suas próprias roupas e incrementar com acessórios bem baratinhos dessas lojas de fantasia (a minha, por exemplo, saiu quase toda do meu guarda-roupas, eu só comprei um quepe, um lenço azul e uma manga tatuagem. Tudo saiu por menos de R$20,00);

3- É um ótimo quebra gelo com estranhos e conhecidos."Olha só, que legal sua fantasia!....";

4- Você só vai poder usar fantasia duas vezes  ao ano (Carnaval e Halloween);

5- Você só precisa pensar em fantasia para duas festas ao ano!;

6- Você se diverte mais fantasiado com amigos fantasiados. Uma festa cheia de gente caracterizada é muito mais engraçada e divertida que uma normal;

7- É uma ótima oportunidade para homenagear um personagem que você gosta muito;

8- Uma festa à fantasia com mais gente sem fantasia fica esquisita e sem sentido;

9- Fevereiro e outubro deixam as pessoas num clima de festa que propicia essas esse tipo de coisa;

10- Existem festas não temáticas o ano inteiro. Se você não tá afim de inventar fantasia pra curtir uma noitada com os amigos, então procure uma festa normal.




quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Olha só quem ainda existe.

Faz mais de um mês que eu não coloco nada aqui, e o motivo da ausência é preguiça mesmo. Mas para compensar eu voltei com tudo novo. Durante esses 32 dias, em minha ociosidade, descobri várias coisas, como o fato de nunca poder contar com a bolsa do meu projeto de extensão (porque ela pode atrasar dois meses e me deixar numa fria), ou que quando você começa a gostar de dormir perde a vontade de sair de casa, e ainda que se você passa muito tempo em casa sem fazer nada sua família começa a te mandar fazer tudo. 

Sim, estou há dois meses sobrevivendo sem micro-renda própria, o que é muito chato porque tenho que pedir dinheiro dos meus pais pra tudo. Isso me fez sair menos, e como minha casa não tem nenhum super atrativo, eu acabava dormindo (e me viciei nisso). Só que minha mãe aproveitou a minha presença diária em casa e arranjou mil funções não necessárias que cabiam a mim executar. Nesse meio tempo desisti da natação também.

 Eu tava fazendo natação há uns dois meses pra tentar salvar minha postura (e sim, pessoas da minha idade, e até mais velhas, ainda fazem natação), mas essa simples aula acarretou muita coisa acima da minha capacidade de aderir para o dia a dia. Eu comecei a comer como louca, fazer hidratação no cabelo, e pegava o trânsito das 18:00h três vezes na semana, ou seja, exigia muito de uma pessoa que antes não fazia nada, então resolvi dar um tempo (que pode durar o resto da minha vida).

Por hora frequento a faculdade pela manhã, sou motorista dos meus irmãos e tento fazer coisas produtivas no tempo livre para curar o vício de dormir. Tá difícil. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Esperança


No dia 12 de janeiro deste ano um terremoto devastou o Haiti. Uma semana depois, uma tropa com 41 homens da Engenharia Militar da Amazônia partiu para prestar serviços à Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Eles passaram 6 meses lá, e voltaram neste último dia 10. Eu tive a oportunidade de conversar com um deles, o Subtenente Benício, que me contou como foram esses meses de serviço.


A entrevista toda foi longa, mas vou colocar aqui uma versão pocket dela:



Como foi o ingresso nas Forças de Paz?
Existe todo um processo seletivo. Primeiro é preciso ser voluntário, mandamos uma informação com nossos dados e nossas habilidades. Esse documento é enviado ao Estado Superior, e você passa por um processo seletivo. E aí, após ser selecionado, o militar vai fazer uma série de serviços se preparando para o trabalho no exterior. Esse é o chamado preparo. O preparo descentralizado, com a primeira fase desenvolvida aqui em Manaus, e, posteriormente, o preparo centralizado com os outros militares do Exército vindos de diversas regiões do país, trabalho esse que foi desenvolvido lá no Rio de janeiro. Fizemos as duas partes entre Agosto e Dezembro do ano passado. Viajamos em Janeiro deste ano.

 Como você descreve a experiência de primeiro contado com a situação?

Antes de viajar criamos uma série de expectativas, porque o que a gente conhece sobre o lugar é passado por quem já foi. Nós chegamos lá uma semana após o terremoto, encontramos o país num caos total, só ruínas, então foi uma chegada bem traumática para muitos. Foi bem diferente do que esperávamos, porque o normal seria chegar lá e continuar o trabalho que o batalhão anterior estava desenvolvendo, mas com o terremoto mudou tudo. Começamos a desenvolver um trabalho em função do terremoto, porque toda a força disponível foi empregada na assistência as vítimas

A chegada da ONU deu uma esperança a eles?
Bem, eles querem uma mudança, eles contam muito com isso. E é o país mais pobre da América, então ele precisa muito de ajuda dos outros. Parece-me que eles querem que a ONU faça algo em prol deles para que eles possam trabalhar com as próprias pernas. Mas, inicialmente, com um trabalho internacional para que isso ocorra. Eu acho que ainda leva tempo para eles conseguirem aquilo que anseiam. A gente conversa com vários haitianos, muitos soldados da base são haitianos, e o sentimento comum deles é esse. Eles têm orgulho, porque é a primeira nação independente da América, e lá eles dizem que serviram de modelo para outros países da América. Então eles têm orgulho, eles têm vontade de crescer como país. E eu acho que estão buscando, eles estão no caminho certo. Basta ter um esforço conjunto das outras nações em ajudá-los.



Seis anos depois no início da MINUSTAH, como você julga a atuação da missão no Haiti? Qual sua importância para o país?
Antes de o Brasil assumir, o país era um caos total. Então a gente conversando com os diversos companheiros que foram e tiveram a oportunidade de retornar ao Haiti, eles contam a diferença. Quando eles foram, logo no começo, não podiam transitar em algumas áreas porque se não tomavam tiro, e hoje não. Está mais pacífico, tem área verde, a gente já pode circular. As lojas, os comércios, antigamente, sem segurança, não podiam funcionar, e hoje já estão funcionando alguns, já está voltando a certa normalidade. Então há um trabalho progressivo que vem sido desenvolvido ao longo desses 6 anos, e segundo aqueles que tiveram uma visão de antes e depois, melhorou, tá dando resultado.

Qual a melhor lembrança que você trouxe do Haiti?
A Companhia de engenharia adotou um orfanato, e como eu trabalhava muito na base, não tive oportunidade de visitar. Mas o orfanato passou um dia com a gente lá na base e foi gratificante, foi muito bom brincar com aquelas crianças. E tinha uma menininha, ela tinha uns 3 ou 4 anos, e ela me abraçou e não queria mais me soltar. Ela brincou comigo o tempo todo, e eu ia dar ela pra outra pessoa e ela não desgrudava de mim. E aquilo me marcou, uma criança órfã, que perdeu o pai e a mãe.A gente vê que um pouco de carinho que a gente doa pra eles faz a diferença. 

Como está o Haiti agora?
Está voltando à normalidade. No pós terremoto, nos dias que sucederam a tragédia, a gente encontrava nas ruas os sobreviventes e parecia que eles estavam muito no estado de choque. Eu passei dois dias no mesmo local e havia uma mulher que durante os dois dias ficou sentada no mesmo lugar. As ruas eram sujas. E agora já é possível circular com normalidade, as vias estão limpas, as edificações estão sendo reconstruídas, a gente vê casas, prédios, os comércios abertos, pintados, arrumados. A gente já vê certa normalidade, ninguém vê mais aquele pessoal vagando a esmo, que foi o caso do pós terremoto. Foi gratificante trabalhar para que eles conseguissem voltar a essa normalidade. Foi gratificante presenciar essa transição de sentimentos, do choque até a esperança, a vontade de lutar. Porque ninguém previa esse terremoto, eu, por exemplo, fui para fazer asfalto, tapar buraco, enfim, e de uma hora pra outra mudou, eu só fui trabalhar com asfalto no final da missão. O esforço de todos contribuiu para ajudar.


"É um orgulho muito grande, uma satisfação pessoal, uma satisfação também para a nossa família. É bastante gratificante ter feito e participado desse trabalho em prol da nação haitiana. Um povo guerreiro, sofrido, mas que tem orgulho, e eles precisam do nosso apoio. Não só do Brasil, mas de outros países também, para que eles possam aprender a seguir seu rumo, e eles têm tudo pra isso." Subtenente Benício.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

chocolates, filmes , frituras e afins



Essas "férias" estão sendo terrivelmente chatas. Não estou saindo, não estou alugando filmes interessantes, meus amigos estão todos ocupados ou namorando, e eu não gosto de sair sozinha. Pra me distrair inventei de cursar latim e, definitivamente, não foi uma boa ideia. Então, começo a comer um monte de besteiras e assisto os filmes mais idiotas possíveis. Fico me sentindo gorda e burra. Acho que já assisti "The Gonnies" e "Kick Ass" mais de mil vezes. Tentei mudar o layout do blog, ou desenhar, mas fiquei com preguiça e fui comer alguma coisa. Não vejo a hora das minhas aulas de jornalismo começarem pra eu voltar a fazer sentido no universo. 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Isso não é uma crítica







Três anos após ser feito, finalmente "À prova de Morte" chega nos cinemas daqui. O filme não tem nenhuma pretensão de ser levado a sério, na verdade quer ser trash. Mas isso não significa que é ruim.  Como é do Tarantino a fotografia é linda, a trilha sonora é muito boa, e o terror acaba sendo engraçado. Ou seja, ele conseguiu fazer uma história trash não ser trash, mas parecer muito com uma. Com pequena duração (90 minutinhos), não segue um roteiro bem elaborado (mas tem cenas muito boas), nenhuma surpresa muito grande acontece (mentira), e é até bem cronológico para um filme do Tarantino (isso é verdade), mas essa era a proposta

O filme é uma homenagem aos filmes de horror dos anos 70, e tem como único objetivo ser divertido. Por isso abusa nas cenas de ação e nas mulheres bonitas com figurinos peculiares (e curtos), com direito até a uma lap dance!
A história é sobre o serial killer Stuntman Mike (Kurt Russell) que persegue moças bonitas com seu carro à prova de morte, mas o grande destaque são as vítimas e não o assassino. A apresentação da personalidade de cada moça entra com os famosos diálogos que são de praxe nos filmes do diretor. Uma delas é interpretada pela dubê profissional Zöe Bell, que trabalhou em filmes como Kill Bill e Bastardos Inglórios, e é responsável pelas cenas de maior ação do longa.
Não vou contar o filme, nem dar detalhes mais aprofundados, só digo uma coisa importante: Não compre seu ingresso pensando que vai assistir algo no estilo Pulp Fiction, porque não vai. Compre-o consciente de que é um filme trash bonito, divertido e louco.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Neste dia 13 de julho...


...Vou imaginar um diálogo:
-Sério Nico, sabia que o Andy só te colocou na banda porque você é bonita?
-Sabia. E você Lou, sabia que ele não fica com você porque te acha feio? Seu bicha.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Julia procura



Julia era uma moça de altura mediana e cabelos curtos que passava tempo demais assistindo a filmes de romance. Isso a levou a acreditar que só seria feliz se achasse seu príncipe encantado. Então seguia sua vida se envolvendo em vários relacionamentos fracassados, e fantasiando histórias de amor em qualquer olhar que recebesse.
Essa é a personagem principal do curta de 5 minutos que eu e meus amigos estamos fazendo como trabalho final do terceiro período da faculdade de jornalismo. A ideia para a personagem foi baseada em um diálogo que postei aqui há algum tempo atrás, e o modo de produção é semelhante ao dos movimentos neo-realista e cinema novo. O roteiro mostra de maneira sutil a influência da indústria cultural no modo de pensar e agir nos dias atuais.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Tudo Azul (Kabluey)

Uma amiga minha vinha insistindo em me mostrar um filme de um tal boneco azul. A verdade é que achei o nome do filme meio tosco, mas a capa do dvd chamou minha atenção (O que é esse boneco azul gigante?). O filme acabou se mostrando surpreendente. Uma história cativante contada de uma forma completamente nova e inusitada.
O enredo é o seguinte: Uma mulher (Lisa Kudrow) tem que cuidar dos dois filhos sozinha quando o marido é enviado ao Iraque. Enquanto isso seu cunhado Salman (Scott Prendergast) está sem dinheiro e desempregado. Ele pede abrigo e ela pede ajuda para cuidar dos filhos. Contando assim o filme parece carregado de drama, mas na verdade é uma comédia de humor negro muito bem elaborada que está cheia de mensagens nas entrelinhas. Salman acaba aceitando um emprego humilhante: Mascote de uma empresa de webnegócios falida, para ser aceito pelos parentes e manter a família unida. Ele tem que usar a fantasia de um boneco azul sem mãos e sem orifícios para facilitar a respiração e distribuir panfletos numa estrada deserta. Durante o trajeto do trabalho e o tempo que passava com aquela fantasia acabou vendo problemas na vida pessoal de todos ao seu redor, principalmente na família de seu irmão. Então tenta consertar e conquistar o carinho da cunhada e dos sobrinhos (que o ameaçam de morte no começo do filme).
Apesar da história parecer triste, Scott Prendergast (um dos criadores de celebrity deathmatch), que também dirige o filme, deixou todos os detalhes o mais leves possíveis, desde as falas até a fotografia  , e ainda assim oferece uma crítica muito boa sobre as familias afetadas pela guerra, mesmo sem cenas fortes e apelos dramáticos, usando como protagonista um herói no maior estilo anti herói de todos. 
Assim como minha amiga, insisto em recomendar o filme Tudo azul (kabluey) para todos.

Esse vídeo é de uma animação que aparece nos créditos:


domingo, 2 de maio de 2010

minhas fotos favoritas de...

2007

Neste ano, meu pai acordou e resolveu viajar até perto do Monte Roraima. Eu aproveitei pra tirar algumas fotos (e andar de cavalo). Umas das minhas favoritas são essas. 


 Meu irmão acordando na Comunidade São Francisco, Venezuela.

No caminho paramos numa fazenda. Essa foto foi tirada dentro do carro, quando eu já estava indo embora.

Não sei quem é esse menininho, mas gostei dele correndo. Lá atrás é o Monte Roraima. ( A moldura polaroide prejudicou o enquadramento original da foto)

Essa flor estava no campo onde o menininho estava correndo.

Meu irmão cansado de correr na fazenda.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

A vida do carro alheio



Numa dessas manhãs em mais um engarrafamento rotineiro no caminho da faculdade, com meu carrinho parado, avançando vez ou outra um ou dois centímetros, descobri um passatempo alternativo do trânsito: Observar o motorista alheio pelo retrovisor.

Minhas primeiras vítimas foram um rapaz (o motorista), e uma mocinha (a carona). Ele ficava tentando pegar na mão da menina, e ela ria sem graça o tempo inteiro, aparentemente tentando mudar o rumo da conversa (coitado). Teve também um homem que ficava batendo no volante e mexendo a cabeça, curtindo a melhor música da vida dele!

O mais recente foi hoje, quando eu estava engarrafada na ladeira do viaduto. Como é de praxe, olhei pelo retrovisor (dessa vez não com curiosidade, mas sim com medo) para ver se o carro que estava atrás do meu era muito caro (medo de iniciante). O carro era um Honda Civic! Um HONDA CIVIC! E minha perna começou a tremer, e eu fiquei com muito medo de estancar, destruir o Honda Civic, e passar o resto da minha vida pagando o conserto. Mas, para minha sorte, eu consegui chegar à parte plana tranquilamente, sem nenhum dano trágico.

Quando o alívio chegou, olhei pro retrovisor novamente ( dessa vez com curiosidade mesmo) querendo saber quem foi que resolveu comprar um Honda Civic e me deixar com muito medo naquela manhã, já me preparando para ficar com muita raiva dessa pessoa. Mas para a minha surpresa, era um homem muito bonito, com um sorriso charmoso e um ar de galã! Apaixonei na hora! Fiquei o congestionamento inteiro admirando secretamente (o melhor desse negócio é que não tem como a outra pessoa te ver!) aquele que poderia ser o meu futuro marido. Não é incrível esse passatempo? Você ri dos outros e ainda pode flertar, de maneira unilateral, com alguém bonito!



domingo, 14 de março de 2010

Marrie Chantilly

 Meninas de 12 anos passam tempo demais pensando em doces. Marrie costumava passar tardes inteiras tentando decidir de qual gostava mais, ou qual sentia mais vontade de comer. Um dia tentou fazer um bolo de chocolate, mas nem deu certo. As tentativas com sorvete sempre eram desastrosas, nunca ficavam iguais aos que comprava na cantina ( os fabricantes de sorvetes deviam ser bruxos ). Conseguiu fazer brigadeiro, mas melou toda a mesa tentando formar as bolinhas, e resolveu comer com a colher mesmo. Acabava modelando todos na macinha. Fazia tanto isso que podia ser confeiteira. Era um caso a se pensar, se trabalhasse com isso poderia se empanturrar de doces tardes inteiras. Seria divertido, ne'?

segunda-feira, 1 de março de 2010

My fair Lady

Ganhei de aniversário o dvd do filme, e me surpreendi bastante. Bem, gosto muito dos musicais animados da Disney, mas confesso que não sou a maior fã dos com personagens de carne e osso. Porém "My fair Lady" é totalmente cativante!
A adaptação do sucesso da Broadway foi feita com todos os cuidados e ostentações possíveis, e o resultado não poderia ser outro senão 173 minutos agradáveis musical e visualmente. 
No começo o encontro da vendendora de flores Eliza Doolittle (Audrey Hepburn) e do professor Henry Higgins (Rex Harrison) é meio artificial, mas quando começam a morar juntos a relação de amor de ódio entre os dois fica a cada canção melhor.
Os 27 milhões de orçamento foram muito bem gastos com figurinos cheios de detalhes, feitos com os melhores tecidos, alguns apenas para figurantes usarem durante uma só cena. As maquiagens e os cabelos das moças da alta sociedade, representadas em algumas partes, visivelmente deram muito trabalho, mas o resultado é impecável.
O filme foi vencedor de 8 oscars (incluindo melhor filme) e 3 globos de ouro, e  ocupa a 8ª colocação na Lista dos 25 maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
O pai da Eliza, Alfred P. Doolittle (Stanley Holloway) é o personagem mais engraçado com as canções mais divertidas do filme. O diretor George Cukor não aprovou a voz da Audrey para as canções, no filme ela só finge cantar. Mas no dvd é possível ouvir a versão com ela cantando (além de outros bônus super legais e uma foto da Audrey).
Então para aqueles que ainda não assistiram, fica a dica :)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Os nerds que me desculpem.

Não sei como (realmente não sei como), mas "Avatar" conseguiu 6 indicações para o Oscar : Melhor trilha sonora; Melhor edição; Melhor fotografia; Melhor direção de arte; Melhor diretor e Melhor filme.
Bem, eu não classificaria este filme nem na metade dessas categorias! Não quero desmerecer o longa, a tecnologia usada é realmente muito boa, e inversamente proporcional a qualidade de todo o resto. O filme é totalmente previsível e 99,9% das pessoas que eu conheço sentiram que estavam assistindo a um remake de Pocahontas. Pandora nada mais é que uma comunidade indigena com pele azul que brilha no escuro! Ora, se fosse pra criar um mundo, que criasse outra cultura também.
Ainda tenho que aguentar uma ou duas pessoas que eu conheço dizendo que "Avatar" é o melhor filme de todos, que merece ganhar porque o James Cameron passou não sei quantos fazendo e blá blá blá. Eu não assisti a todos os filmes, mas posso dizer que, dos que vi, "Bastardos Inglorius" e "Up-Altas aventuras" são meus favoritos deste ano. E "Avatar"? Bem, se "Matadores de vampiras lésbicas"não existisse, poderia afirmar que foi o pior filme que eu já paguei pra assistir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Menos um que desenhará sapatos pra mim.

Eu conheci o estilista Alexander McQueen, assim de lembrar do nome, no final do ano passado quando estava na sala de espera do meu dentista, folheando revistas velhas. Em uma das tais revistas estava a foto da Drew Barrymore trajando esse vestido ai:
Claro que achei o vestido lindo, e fui procurar no google como qualquer pessoa faria. Confesso que nem achei todos os modelos super bonitos, mas quando tinha um bonito ele era Ma-ra-vi-lho-so! E os sapatos então? Um mais fofo que o outro (Menos a desastrada tentativa das, como minha amiga Irena chama, patas de elefante). E quando eu estava começando a querer pesquisar mais e acompanhar as novidades, o estilista resolve se matar!




Para mais informações sobre a Vida e Obra do estilista clique aqui. 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A tia de Marrie

Minha tia Berenice é meio esquisita. Ultimamente seu humor varia de acordo com o que ela bebe no café da manhã....


Estranho, né?!

sábado, 30 de janeiro de 2010

O bolo e o dedo da Val


Hoje o Ruivo (namorado da priscila) fez aniversário, e eu, Pri e Val inventamos de fazer um bolo ( de cenoura para combinar com o aniversariante) . Tinha tudo pra dar certo, todas já tinham certa esperiência fazendo bolos, a massa estava linda, foi pro forno direitinho. Antes de tirar o bolo, tiramos uns pães de queijo, (que queimaram, mas isso é outra história), e Val tocou em um deles e “queimou o dedo”, e ficou se lastimando o resto do dia, porque foi justamente o polegar, o dedo que a destingue dos outros animais, e blá blá blá. Tiramos o bolo do forno (oba! Não solou), e na hora da cobertura, o Ruivo me convenceu a derrubar todo o chocolate em pó, e num momento de besteira eu cai no papo dele despejando todo o chocolate na panela. A consistência estava ótima, a aparência então, nossa! Um Parabéns- pra- você depois todos caem em cima do bolo. O gosto estava ótimo, e juro que não estava doce demais, mas após apenas uma fatia todos enjoaram, e a Val quase vomitou. Sério, até agora sinto o chocolate circulando pelo meu sangue. E a Val continua reclamando do dedo que quase perdeu, mas aprendemos algo muito importante, que ( contrariando o pensamento de todos) chocolate demais nem sempre é tão bom assim.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Comida famosa e divertida

  Antes de escolher um curso pra faculdade fiquei em dúvida entre design, arquitetura, publicidade e jornalismo. Acabei escolhendo jornalismo, mas a verdade é que até hoje fico querendo cursar todas, principalmente quando vejo trabalhos legais dessas áreas. Coisas como essa campanha que uma amiga minha me enviou hoje:

No Rio de Janeiro, uma rede de fruteiras - HORTIFRUTI - lançou uma campanha com um conjunto de outdoors muito criativos, criando uma série de títulos de filmes modificados, fazendo uma brincadeira com os nomes dos legumes e frutas.

Como os outdoors eram lançados um a um, toda segunda-feira, os cariocas ficavam sempre na expectativa de qual poderia ser o próximo filme.


Vejam a criatividade!



















Não dá a maior vontade de fazer publicidade?! Não que eu não goste de jornalismo, mas esses anuncios são tão divertidos que dá vontade de fazer um também. Tanta vontade que eu acabei fazendo, ainda que bem tosto, aí está a minha versão de Bonequinha de Luxo: