sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tatuagem


Ontem um conhecido meu que virou tatuador insistiu que eu tinha que fazer uma tatuagem: "Você é tão branquinha, vai ficar linda uma tatuagem em você" e blá blá blá. 

A questão é que, pra mim isso envolve muita coisa. Tantas que quando eu começo a pensar sobre o assunto eu canso. A primeira coisa é que eu não combino muito com tatuagem, a segunda é que eu nunca tive uma ideia incrível e super significativa para me marcar com isso pra sempre (e ficar fazendo estrelinhas só pra dizer que tem tatuagem é idiotice), a terceira é que, como qualquer ser humano fico enjoada com as coisas, e fazer tatuagem pra tirar depois é que nem sair de casa sem emprego e voltar depois de um mês, a quarta parece com a terceira, é que, já pensou eu com uns 50 anos com a minha pele flácida observando um desenho que já foi bem definido?, a quinta é que eu realmente não tenho nenhuma ideia para tatuagem, e o resto fica girando em torno das já citadas.

Nada contra tatuagens, não sou careta/beata/conservadora nem nada, acho que umas ficam bonitas, outras incríveis e outras medonhas ou desnecessárias. Depende da pessoa, da tatuagem, do lugar, etc. A questão é que em mim ainda não bateu aquele feeling sensacional, impulsivo e incontrolável de fazer uma, entende?

domingo, 9 de janeiro de 2011

A moça da ladeira



Ela mora no fim da ladeira mais distante de todas, só não mais distante da terra em que nasci. Ela sobe todo dia aquela ladeira, e depois desce de volta pra casa.

Eu a conheci uma vez quando subiu, e aquela moça me cativou de tal forma que me fez descer várias vezes aquela ladeira. Lá eu me juntei com ela, era um cantar diferente o nosso. Nossas tardes eram marcadas por biscoitos, bolo de cenoura e planos mirabolantes para coisas bem banais.

Não lembro bem quando foi, nem o porque, mas um dia parei de descer a ladeira. A verdade é que ainda vejo a moça, mas nunca mais desci por lá. E por causa disso, hoje fiquei triste. Queria ter aquele hábito ainda, de descer a ladeira para ver a moça, e não de esbarrar com ela por aí.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mais uma princesa


A Disney lança, eu assisto. Isso acontece desde que eu era uma criancinha, e está longe de acabar, até porque sempre vale o ingresso. Foi assim ano passado com "A Princesa e o Sapo" e "Toy Story 3" (que de tão bom me fez rir e chorar). Mas essa pequena tradição não começou tão bem em 2011.

Tudo começou há muito tempo atrás quando eu descobri que a Rapunzel não seria feita na animação tradicional em 2D. Não entendo essa decisão até hoje. Todas as outras princesas são em 2D, como é que vão colocar a Rapunzel naquelas capas especiais com todas as princesas? Ela vai ficar de fora? Ou pior, ela vai estar lá, deslocada? Depois descobri que o nome do filme seria "Enrolados" e não Rapunzel. Isso também a destoa das outras princesas, já todas têm seu nome no título. Mas ok, como eu disse antes: A Disney lança, eu assisto (Ah, só generalizo isso para as animações).

E, assim, senti falta dos coadjuvantes engraçados falarem, o cavalo só relincha e fareja, e o lagarto não emite som algum (mas, sim eles são divertidos). E também não gostei muito das músicas, elas são tão insignificantes no filme que eu não lembro de nenhuma. Mas o que irritou de verdade foi a dublagem. As vozes dos protagonistas não combinavam com os personagens, a da princesa ficou mais ou menos, a da vilã não ficou tão malvada, e a do príncipe era do Luciano Huck (isso não funcionou nem um pouco).

Fora isso o filme é muito bonitinho, a história do ladrão procurado que se apaixona pela menina sonhadora de cabelos mágicos ficou bem fofa e, apesar das duas horas de filme, ele não fica cansativo. O cenário é encantador, os movimentos ficaram legais, e algumas cenas ficaram realmente boas (como a do bar e a do barco com as lanternas). 

No mais ele segue o estilo dos filmes da Disney, conseguiu me divertir e divertiu também meu irmão de 5 anos. Não barrou "A Bela e a Fera", nem as músicas de "A Princesa e o Sapo", mas ainda vale o ingresso.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Lista de ano novo


Não costumo acreditar muito nessas coisas de fim de ano. Mas esse negócio de lista de metas geralmente me ajuda a não perder o foco. Ano passado eu não fiz, e acabei não fazendo muita coisa também, então este ano decidi voltar a fazer uma listinha. E assim, provavelmente eu não vou conseguir fazer tudo, mas pretendo conseguir a maioria:

Lista de coisas para tentar fazer em 2011

1- Não fazer dívidas;
2- Conseguir um emprego ou estágio;
3- Voltar a cursar Letras;
4- Sair com mais com meus amigos;
5- Praticar algum exercício físico;
6- Fotografar mais;
7- Fazer um curso de fotografia;
8- Conhecer mais a programação de lazer local (fora da tv);
9- Comer Menos;
10- Ouvir mais bandas que eu não conheço;
11- Assistir mais filmes que em 2010;
12- Ler mais livros que em 2010;
13- economizar dinheiro para viajar final do ano;
14- Ganhar presente no dia dos namorados;
15- Escrever mais no blog.

Espero conseguir pelo menos a metade....